TEXTO APRESENTAÇÃO DO REMEMÓRIA 80 POR ALEXANDRE MOREIRA

 



Promover a cultura local e aqueles que a fazem é um dos propósitos da Casa de Leitura Lya Botelho, órgão da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, inaugurada em 2009.


A exposição “REMEMORIA 80” tem suas origens em quando o Sr. Luciano Baia Meneghite, há mais de um ano, mostrou-me 4 exemplares do “Almanack do Arrebol” editados por seu tio. Vi neles, não apenas uma revista cultural com um perfil voltado à preservação dos bens culturais de Leopoldina, mas um excelente motivo para falar à juventude sobre o quão importante é a preservação da Memória local e o quanto eles podem colaborar, através dos novos equipamentos à nossa disposição.
A memória de um povo é o que o mantém vivo, unido, forte e é exatamente por isso que a Casa de Leitura Lya Botelho investe em projetos como esse no intuito de colaborar para que a população tome posse do que lhe pertence por direito: sua história, a saga dos seus colonizadores, sua geografia, edificações, monumentos e demais espaços que compõem o município, suas tradições e costumes, suas manifestações religiosas e pagãs, seu folclore, seu passado, presente e futuro.
Acreditamos que, assim procedendo, estamos contribuindo para o resgate e consolidação da autoestima dos habitantes, permitindo que possam, através do conhecimento, planejar um futuro digno e justo onde todos e cada um se sintam, a um só tempo, responsáveis e beneficiados.
Todos os aspectos culturais que formam o grande leque chamado de pluralidade cultural nos interessam e encontram, na Casa de Leitura Lya Botelho, um espaço que os exibe e facilita ao público um acesso amplo para o seu conhecimento e desfrute. Uma grande e interessada parceira, graças à sua mantenedora, a ENERGISA.
“REMEMÓRIA 80” é uma parte do acervo fotográfico do colecionador e arquivista Elias Abrahim Neto e está focada numa janela temporal de grande importância, os anos 80 do século passado. Anos de grandes transformações sócio, econômicas e culturais em todo o mundo, também encontrou em Leopoldina, em meio à Zona da Mata mineira, eco e “agentes provocadores” que aqui instigaram novas ideias e propostas em todas as áreas das Artes e da Cultura.

Alexandre Moreira _ Coordenador da Casa de Leitura Lya Botelho
Leopoldina, 17 de novembro de 2014


*Texto publicado no Almanaque Arrebol REMEMÓRIA 80 - Dezembro/2014

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