APRESENTAÇÃO

             

Em 1983, inspirado   por  almanaques   publicitários  distribuídos gratuitamente  e pelo  fanzine  O Arrebol editado em 1924 por Raphael Ienaco e Antônio Abrahão Chede, resolvi com apoio de amigos e colaboradores  e com apoio de empresas parceiras, lançar o Almanack d’o Arrebol.  Em um período de 03 anos, foram nove edições. Não tínhamos os recursos  que temos hoje nessa era digital. A fotografia, era analógica, para gravar depoimentos e entrevistas , usávamos um gravador usando  fita cassete, que depois eram transcritos em máquina de datilografia. Todo este equipamento pesava muito. Alguns impressos ainda eram realizados com tipos móveis de chumbo .O Almanack d’o Arrebol era impresso em off-set,e tinha como proposta principal, o resgate da memória.

No período de novembro a dezembro de 2014, a convite  de Alexandre Moreira,coordenador da Casa de Leitrua Lya Botelho,  com apoio da Fundação Ormeo Junqueira Botelho e da Energisa, realizamos a exposição Rememória 80 , que continha parte de meu acervo fotográfico,  edições  do Almanack d’o Arrebol com destaques a diversas matérias, e equipamentos usados a época. Acabei fisgado pelo entusiasmo de 30 anos atrás, e lancei uma pequena edição impressa  do Rememória 80, usando como capa, o folder da exposição.                                                       

Iniciamos esse novo projeto, que pretende ser um espaço destinado ao registro de todo tipo de manifestação cultural, artística de nossa cidade e região, bem como o resgate da memória.

Contamos com a colaboração de diversos parceiros, alguns da época do Almanack d’o Arrebol,  e outros que fomos encontrando através de nossa caminhada.

Se um  rolo de filme dava o prazer de revermos 24 ou 36 momentos, de lugares, de pessoas, de algo inusitado, imagine agora com nossos arquivos digitais?

Vamos fazer uso da tecnologia,gravadores, celulares, câmera digitais, para guardar os registros de memória e passar adiante a história. Um grande abraço

Elias Abrahim Neto